terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BOM ANO DE 2014!

TOMEM LÁ MAIS UM ANO...
À MODA DA TROIKA!
PARA TODOS OS QUINTOBAIRRISTAS FICAM OS VOTOS DE UM EXCELENTE 2014, COM MUITAS COISAS BOOOOOAS...
QUANDO OUÇO FALAR DO QUINTO
 FICO CHEIA DE CALOR...
QUINTOBAIRRISTA A TENTAR SALTAR PARA A FOTO
ACIMA... SERÁ O "CHAPA 10"?

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!



QUINTOBAIRRISTAS, PARA TODOS UM FELIZ NATAL!



A NOSSA FAMÍLIA QUINTOBAIRRISTA VAI ESTAR ONDE CADA UM DE NÓS ESTIVER!







APESAR DAS DIFICULDADES EXTREMAS EM QUE MUITOS DE NÓS VIVEMOS, PELA ACÇÃO DE UMA CAMBADA DE MERDOSOS, NÃO DEIXAREMOS QUE NOS ABATAM E QUE O ESPÍRITO DO NATAL QUINTOBAIRRISTA SE PERCA !






PARA TODOS, QUINTOBAIRRISTAS E SUAS FAMÍLIAS, UM FELIZ NATAL!!!

CERVEJA!!!!!

A cerveja foi sempre uma instituição nacional no 5.º Bairro Fiscal de Lisboa.

Fontes geralmente bem informadas garantem que foram bebidos muitos hectolitros do citado líquido amarelo e, como é óbvio, muitos hectolitros foram vertidos...

Algumas das situações já foram aqui referidas, tais como uns peixinhos que ficaram grogues no Imaviz...

Mas as canecas tinham sempre um defeito: Não seguravam a cerveja! Mal eram cheias, logo aparecia o fundo, numa espécie de evaporação rápida!...

Na Portugália, sobretudo depois de tardes desportivas (eram mesmo, com jogos de futebol de salão e tudo!), era forçoso repôr a suadeira e vai daí...

Mas o pior era no dia-a-dia, nos almoços do Pelé em que depois de aviarmos uma boa quantidade de cervejolas, trazíamos as canecas vazias! 
Quase todas as tardes, lá ia o patrão tentar recuperar o material "desviado"!...

Um belo dia, depois de um almoço muito bem regado, as canecas "apreendidas" foram metidas na gaveta da secretária, para não darem nas vistas. Só que, numa mostra dos troféus a um colega que não se acreditava, eis que entra na sala o Mendes Leal, vindo da Industrial... O gesto reflexo de fechar a gaveta... fez estilhaçar uma série de canecas, perante o espanto do chefe, que embora já esperasse tudo da gente, nunca imaginou uma coisa daquelas!


Coisas da cevada, dizemos nós!...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

HISTÓRIAS DE CARTAS E ARQUIVOS...

Há histórias que se contam, quase como se fossem lendas!
Estas são mesmo lendárias e falam de arquivos e de cartas...

Era uma vez um arquivo, que estava quase sempre cheio de pulgas e de rataria, para além de papel velho, muito velho...

Havia alturas em que inundava, quando a chuva era muita, mas isso eram pormenores.

E  nesse arquivo havia uma actividade que era mais ou menos "clandestina":

Depois de rápidos almoços, mas sempre consideravelmente bem regados, juntavam-se alguns colegas à porta do Bairro Fiscal, em amena cavaqueira, ainda antes da uma hora da tarde.
Quando alguém se distraía a observar o recheio de algumas saias que passavam, ao voltar a olhar, já não via ninguém!

Todos se esfumavam, desapareciam sem deixar rasto!...

Pois era, desciam ao arquivo onde abria um casino improvisado com  cartas a voar, acompanhadas de milenas...

Havia contribuintes líquidos, que asseguravam o funcionamento. Quem eram? Quem eram?



Eram sempre os mesmos de bolsos cheios e os mesmos de mãos a abanar...

E esta? Era cá uma sorte!

Sorte? Só mesmo com muita sorte podia ser uma questão de sorte...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SINA DE QUINTOBAIRRISTA?

Aqui foi o 5.º Bairro!
Se não somos nós a dar as dicas, ninguém fica a saber o que era uma Repartição de Finanças, no século passado.
 Destas varandas voaram livros!
Lugar bom ou mau, depende do prisma, não do óptico, mas do outro!
Uma sala típica

Lugar alegre, limpo e arejado, onde o pó não tinha lugar!
Pulgas e outros parasitas, só às vezes!

Parece uma ida ao arquivo!!

Abusos linguísticos (e outros!) pagavam-se com copos!

E nem a falta de papel (entenda-se, higiénico!) servia de entrave, mesmo quando havia apertos... por uso indevido de certos... produtos!


Uma repartição era um sítio horrível, onde ninguém deve querer trabalhar!

Perguntem a quem lá trabalha e todos dirão isso! Mas se perguntarem a quem lá trabalhou, ninguém será capaz de o dizer!

O nosso QUINTO BAIRRO era único!

E estará sempre guardado num dos melhores locais da nossa memória, com vista para o mar ou para a piscina, num lugar aprazível e sempre agradavelmente revisitado por todos nós.

QUINTO BAIRRO,
 É música para os nossos ouvidos!


Queremos continuar a lutar pela memória desses tempos e desses lugares, queremos continuar a ser como o D. Quixote, lutando por este blogue!

Queremos continuar a ser QUINTOBAIRRISTAS!


sábado, 14 de dezembro de 2013

QUINTOBAIRRISMO, SEMPRE A ABRIR!...



Almoço na Aroeira na Tasca do Nana!!!
Nanámos que não foi brinquedo e tudo terminou em casa do Dores Carvalho onde foi deitada abaixo uma Wiscada de seu nome Presidente com mais de 40 anos de idade pois era uma sobra da Guerra Colonial onde o anfitrião se bateu galhardamente.
Boas Festas aos presentes que os ausentes ou já se foram ou ainda não chegaram!!

ESCREVE: VÍTOR

EM HONRA DO RUI VASCO... SEM DESPEDIDA!


O ÚLTIMO CIGARRO.


ESCREVE: CAMACHO

Há sempre uma história para contar. Esta vem a propósito do passamento do nosso Rui Vasco. Que descanse em paz. Um beijo grande à Alda, filhas e demais prole.
Vamos aos factos. Em 1975, por esta altura, comecei a pensar deixar de fumar. Tinha chegado a fumar quatro e cinco maços por dia. Era hoje, era amanhã e a decisão tardava.
Em fins de Novembro desse ano, após o Governo ter decidido aumentar o preço do tabaco, disse para mim próprio:- HOJE É O DIA. 
E foi. Andei sempre com um maço de SG gigante no bolso e um isqueiro Ronson para o que desse e viesse.
Ao fim de uns quinze dias achei que a ressaca já não ia acontecer.
Ilusão.
Um belo dia deu-me aquela vontade de dar uma "passa" e já não tinha maço nem isqueiro comigo.
Nesse tempo trabalhava numa secretária colada ao Branco que também fumava. Como ele não estava fui ver se ele tinha o maço de tabaco na secretária, mas não.
Solução:- Ir à sala ao lado (Profissional, Prof. Livres), cravar quem lá estivesse.
Resultado o cravado foi o Rui Vasco.
Diálogo:-
-Rui posso cravar-te um cigarro.
-Tira os que quizeres. Disse-me ele atirando com o maço na minha direcção.
Tirei um e pu-lo na boca, não o acendendo logo já que, naquele tempo, toda a gente tinha uma caixa de fósforos na gaveta da secretária para, com o calor do fósforo a arder secar a lixívia que servia para rectificar os erros que se iam dando.
No caminho para a minha sala fui dizendo de mim para mim - "Se acenderes esse cigarro nunca mais paras..."
Ao chegar ao meu local de trabalho, ao abrir a gaveta para tirar a caixa de fósforos, fiz o contrário - ATIREI O CIGARRO PARA DENTRO DA GAVETA e fechei-a. Esse cigarro acompanhou-me durante anos até que se desfez, mas ainda guardo o filtro.
Esta é a minha homenagem ao Rui.
O episódio tem mais de trinta e cinco anos, o tempo que eu já não fumo.
Camacho